segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

agora apeteceu-me historiar

EEH, nasceu entre 2008 e algures e 2009 , uma banda de improviso absoluto (sem respeito a muitas regras musicais), constituído por Hélder José (baixo, bateria) e João Sousa (idem (baixo, bateria) e voz). Com o passar dos tempos e algumas experiências (explorando como espaço de ensaio, concertos e contacto com a comunidade) no Centro Juvenil @ Montemor-o-Novo, foram-se aglomerando sentidos e nexos minimamente musicais entre membros diversos que connosco participaram: André Calário na voz (membro do PEBL, baterista e vocalista de KRAVO-TE PUNK, baterista de A-NIMAL - actualmente estuda em Lisboa onde desenvolve um projecto musical com 5 pessoas, salvo-erro, e o próprio); Paulo Quedas na voz (inicialmente como vocalista na banda, o que não se chegou a concretizar); João Lopes no Trombone (professor da EMMAC (montemor-o-novo) - (ensaios e concertos no Centro Juvenil). Por esta altura (2009, 2010) a banda estabeleceu uma formação e um "alinhamento" digno de 2 horas:
Luís Salgueira (saxofone / teclados / outros)
Ricardo Canoa (trompete)
(e os outros dois do costume)

"Queda" - música que muitos assemelharam a uma marcha funerária, em que a mesma frase se repete até à exaustão - Rock / Alternativo / Free Jazz - o que vem à rede chega para que a música deambule entre os 5 e os 9 minutos de duração (conforme a actuação)

bateria - joao / baixo - helder / saxo - luis / trompete - canoa

"Take it slow" - uma frase base para o inico - uma linha de baixo repetida - bateria quase em jazz - um tema que segue uma estructura de jazz (idêntico aos temas de ornette coleman em "the shape of jazz to come"), onde a trompete e o saxofone têm lugar para sua expressão livre, embalados pela bateria e baixo.

bateria - joao / baixo - helder / saxo - luís / trompete - canoa

"sem título" & "?" - desconhecendo o título tanto de uma como outra, limito-me a descrevê-las como música que seguem tonalidades menores e até perigosas, onde o poder do teclado ou do saxofone, da distorção no baixo, etc., são elementos razoavelmente psicadélicos. Contámos com a particpação de Nuno Mangas Viegas (mais que uma vez) a ler o poema "AEQuum / Equidade" (de João Sousa) ao vivo numa dessas músicas (que nos nossos alinhamentos se passou a chamar "equidade" ou "a que o nuno dizia o poema aquele")

bateria - helder / baixo - joao / saxo e teclas - luis / trompete - canoa

"deixem-me errar" - "hit" da banda - criado nos primórdios da existência pebliana no Centro Juvenil. Já teve várias vozes... várias durações. Tema rock, cantado entre versos, pre-refroes e refroes - com pontes para o improviso funk do baixo e dos sopros.

bateria - helder / baixo e voz - joao / saxo - luis / trompete - canoa

"Ciclos" - slow jazz a 3/4 - linda frase introdutória do saxo , pela ponte da trompete ... bateria errante numa valsa conexa com o rock - crescendo completo - letra introspectiva (são ciclos que passam por nós / desde filhos até sermos avós / guardo apontamentos ao longo da estrada / para me lembrar mais tarde ao repetir a jornada / são ciclos que completam o ciclo natural / quando optas por vielas que te levem ao final / guardo apontamentos sobre os movimentos anteriores / modifico linhas e destinos superiores) - REBENTA TUDO, veja distorção e solos

bateria - helder / baixo e voz - joao / saxo - luis / trompete - canoa

outros temas se tocaram, outros desapareceram no mesmo dia em que nasceram, outros foram morrendo e renascendo em concertos improvaveis. outros nasceram ao vivo para morrer ao vivo, acompanhados de tabaco e álcool tipicos dos bares em que ainda conseguimos espalhar o improviso e a loucura frenética que é para todos fazer som!

Concertos em:
Centro Juvenil (Dois "Ciclos de concertos do PEBL" ; Ensaios Abertos; Gravações de VideoClip (nas piscinas velhas com o Jaime e o Rui); Gravações de som com o pebl)

Cine Teatro Curvo-Semedo (Programa OFF do "III Festival de Marionetas" / Salao nobre do cine teatro)

bar MusiCafé (no âmbito na "Cidade PreOcupada" (Oficnas do Convento) - 2 horas e 1/2 de música com gente suficiente para dançar berimbau (helder) com punk-jazz-free-rock ; DAVIS; errar é humano, enfim...

outros...


ABRAÇOS A TODOS
com saudades de tocar com vocês
de criar só porque sim

estou em cáceres a ver dezenas de lugar onde poderiamos tocar sem ganhar um tusto para além da nossa alegre "convivência" e a eterna companhia dos copos e das águas.

Saúde

Saudações Libertárias

João Alexandre Sousa
(para o Hélder, o Luís, o Canoa, e todos...)

Sem comentários:

Enviar um comentário

quer opinar? opine...